Cada vez mais temos percebido o valor do trabalho e do dinheiro e, por isso, procurado fazer compras de forma mais assertiva. Só que essa pode não ser uma tarefa fácil, principalmente para quem tem o hábito de fazer compras por impulso. Por isso, nesse artigo vamos te apresentar uma lista para ajudar a economizar nas compras pessoais através da utilização de uma ferramenta chamada Matriz de Eisenhower.
Afinal, o que é a matriz de Eisenhower?
A matriz de Eisenhower é uma ferramenta desenvolvida com o intuito de gerir o tempo e a rotina, através do estabelecimento de prioridades de tarefas conforme a urgência e a importância. Esse método foi criado por Dwight Eisenhower (presidente dos Estados Unidos de 1953 a 1961), mas ficou conhecido quando divulgado por Stephen Covey, em sua obra “Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes”
Segundo esse instrumento, as atividades devem ser classificadas com base nos quadrantes demonstrados a seguir.
**1º Quadrante: urgentes e importantes (realizar a tarefa imediatamente)
**2º Quadrante: importantes, mas não urgentes (agendar a tarefa)
**3º Quadrante: urgentes, mas não importantes (delegar a tarefa)
**4º Quadrante: nem urgentes nem importantes (eliminar a tarefa)
Como aplicar a matriz de Eisenhower na sua lista de compras?
Primeiramente, é preciso lembrar que cada tarefa/compra tem um nível de prioridade diferente de acordo com a pessoa, então somente você pode classificar as suas compras/tarefas.
Dito isso, vamos a nossa classificação para as compras, considerando como urgente aquele item indispensável, que demanda celeridade na compra para te evitar transtornos; e importante o item que você precisa comprar para manutenção ou facilitação da sua vida.
Classificação e exemplos
Urgentes e importantes: você precisa comprar e é indispensável. Nesse caso o indicado é que compre. Caso não tenha o valor guardado para isso (reserva de emergência), tente fazer uma renda extra, comprar de segunda mão para economizar um pouco ou crie uma estratégia para comprar no curto prazo.
Exemplo pessoal: máquina de lavar roupas.
Importante, mas não urgente: você precisa comprar, mas não é indispensável. Nessa situação é importante planejar para comprar. Que tal fazer uma pesquisa de preços, guardar algum valor mensal e montar uma planilha para descobrir como atingir seu objetivo o mais rápido possível?
Exemplo pessoal: capa antiácaro.
Urgente, mas não importante: é indispensável, mas você não precisa comprar. Alguns itens podem ser muito importantes, mas não necessariamente você precisa comprar. O ideal aqui é pedir emprestado ou alugar. Compre apenas se tiver planos futuros que justifiquem ter um item sem uso frequente.
Exemplo pessoal: casaco de frio para uma viagem pontual.
Não urgente, não importante: você não precisa comprar e é indispensável, mas… você deseja. Aqui é geralmente onde são feitas a maioria das compras por impulso e, por isso, deve ter bastante cuidado. Não há problemas em comprar algo que deseja, desde que isso não afete seu orçamento. O ideal é separar mensalmente um valor para compras supérfluas ou para gastos pessoais, pois assim você poderá comprar o que deseja de forma mais consciente ou até mesmo repensar o gasto.
Exemplo pessoal: itens de decoração.
1º Quadrante: urgentes e importantes (comprar logo)
2º Quadrante: importantes, mas não urgentes (planejar)
3º Quadrante: urgentes, mas não importantes (pedir emprestado ou alugar)
4º Quadrante: nem urgentes nem importantes (repensar ou adiar)
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Agora que sabe como preencher a lista, que tal imprimi-la para começar a pôr em prática os conhecimentos adquiridos? Lembre-se de respeitar a prioridade, de revisar constantemente e de fazer as devidas adaptações, se necessário.
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Extra – outro exemplo para fixar:
Digamos que um dos itens é uma calça comprida preta. Em qual categoria você a encaixaria? Se respondeu “depende”, acertou.
Para uma pessoa que tem um armário lotado de roupas, inclusive calças e ela só deseja mais uma de cor diferente sem motivo específico, essa compra se encaixaria em “não urgente, não importante”, pois trata-se de um desejo que pode ser repensado ou postergado.
Para alguém que trabalha utilizando calça preta e só tem uma poída no armário, pode ser classificado como “importante, mas não urgente”;
A mesma situação acima, mas que o uso da calça se tornou inviável por algum motivo, seria “urgente e importante”;
Para quem não tiver calça comprida por não ser prioridade, mas sabe que precisará comprar no futuro para uso no dia a dia, é “importante, mas não urgente”
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